sexta-feira, 28 de setembro de 2007


Pinóquio tinha uma namorada humana e, sempre que transavam, ela reclamava de umas farpas em seu pinto. Pinóquio resolveu pedir ajuda a Gepetto, que lhe sugeriu esfregar uma lixa para aparar as arestas.
Pinóquio saiu de lá achando que tinha a solução ideal.
Algumas semanas depois, Gepetto viu Pinóquio andando todo feliz pela cidade perguntou:
- Como vai a namorada?
Resposta do Pinóquio:
- E quem precisa de namorada?

terça-feira, 25 de setembro de 2007


Aulas no CRAV recomeçam. Nem acredito que é o último trimestre do ano, do segundo ano. Daqui a pouco já estaremos no fim. E recém começou. Tantas coisas aconteceram comigo nesses dois anos. Tantas mudanças na minha vida que as vezes é como se eu já não soubesse quem eu sou.

Tou muito carente as vezes. Tou frio pra caramba as vezes também. Me sinto só e odeio isso de noite. E passo o dia fugindo de todo mundo querendo um pouco de paz.

Acho que me transformei numa garrafa... Daquelas das antigas que se tinha que levar pro buteco pra servir de casco. Dependendo do conteúdo, eu mudo de cor, de temperatura, de gosto. E o conteúdo tem mudado tão rapidamente que minha cabeça parece que vai explodir antes do ano novo.

Enfim, tem muita gente que bebe champagne em outras datas qeu não o reveillon. Tem muita gente no mundo. Gente pra tudo. Graças a sei lá quem, que não eu! rsrsrsrsrs

Intervalo terminou e lá vou eu: História da Televisão Brasileira. Garrafinha pronta pra ser enchida.

iupi!

:@

segunda-feira, 17 de setembro de 2007


Fazia muito tempo que meus olhos já não doíam, mas, mesmo assim, eu resistia em olhar para o sol. Me disseram a vida toda que não se deve mesmo fazê-lo porque corrompe a visão, modifica as cores e não leva a nada porque nada se enxerga. Contudo, eu percebi, dias pra cá, que há um motivo para que milhões de girassóis em volta do mundo gastassem todas as horas dos seus dias simplesmente encarando o sol de frente: refletir luz.
Há milhões de girassóis no mundo e todos eles são quase iguais. Há apenas um único sol, que é diferente e superior a tudo quanto no mundo há. Agora fica a pergunta? Será que o sol não é o sol por causa dos milhões de girassóis que refletem a sua luz diariamente? Se apagássemos os girassóis, será que o sol não deixaria de brilhar?

Gostei de entrar na dança das flores e não deixar a luz apagar. O mundo tem sido muito divertido nessa ousadia de encarar quem é maior na certeza de que assim também se é grande.

Beijos aos meus amigos amarelos que tenho encontrado aqui e ali dos jeitos mais iluminados possíveis.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007


under an umbrella

terça-feira, 11 de setembro de 2007

mesmo no chão
atrás
esquecida

alguém vê ela e fotografa
e ela vem parar aqui
pra todo mundo ver...

..lift us up where we belong...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

ARTE FAZ MAL



Queridos amigos,

pessoas a quem quero bem,

A Bienal começou. O Porto Alegre em Cena está quase aí. A temporada de filmes para o inverno inicia com a chegada do outono no hemisfério norte. E o que venho sugerir é que NÃO participem de nenhum desses eventos. ARTE faz mal.

A gente vê estrelas em dias nublados. Nuances de cinza em tabuleiro de xadrez. Bolhas de gás em chimarrão. Melanina em albinos, pêlos em cobras, gorduras em bailarinas. Não importa o que disserem: FUJAM!

Palavras prendem e vocês se acostumarão com as essas amarras: nós profundos de Hilda Hilst, Saramago e Caio F. Universos paralelos, beijos pesados, molhados, crueldade de Frida Kahlo, solidão de Hooper, paz de Monet, liberdade de Picasso. Luz. Inspiração. Você se torna cambaleante numa mala de dores leves e pesadas, gritantes e discretas como numa dança muda no gelo, quando você cai mas não se machuca... Teu cabelo muda de cor, teu coração gira, teu sangue pulsa, pulsa e se acalma ouvindo um lamento de Chopin, um murmúrio de Belle & Sebastian, um tom de Elis. Histórias de um mundo que só você vê. Tchaikovsky. Calcanhoto. Assasssinas, os Mamonas ones.

Amigos, se ouvirem falar em Cao Hamburger, em Nothing Hill, em Elsa e Fred , em Baz Lhurmann ou em qualquer musical saiam em disparada. Não há sentimento como nas montanhas, não há prisão como em Chicago, não há sexo como em Moulin Rouge. Cinema, arte faz mal pra alma porque nos torna sonhadores entre pessoas acordadas. Viajantes em cidades pequenas, forasteiros em mundos de uma só capital. E sentir-se-ão todos, se não seguirem meus conselhos, sozinhos em estádios lotados de futebol porque vocês, só vocês, verão gols em aplausos e festas em derrotas. Abandonem o palco, fechem os olhos quando as cortinas abrirem e durmam quando as luzes subirem. A cor que povoará seus olhos apenas poderão ser vistas por iguais a vocês. E Ronald MacDonalds não ensinou tantos assim... Peçam apenas pelo número: 1,2,3... ou um MacLanche qualquer que lhes fará Feliz (?). Tudo ficará bem porque assim serão tudo. E, se ao lado do tudo, encontrarem nada, virem-se para a esquerda e para a direita e perceberão, enfim, que estarão vocês mais próximos da maioria que...agora...

...eu.

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SUGESTÃO: Brilho eterno de uma mente sem lembranças.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007


Depois de uma imensa volta em redor de não sei bem o quê, a gente se encontra no mesmo ponto.

... Mas aí já é outro dia!

^^